26 de agosto de 2016

SAÚDE 1 - O QUE É O DIABETES?

Resultado de imagem para O QUE É DIABETEMais de 13 milhões de pessoas no país convivem com o diabetes. Conheça um pouco mais sobre a doença.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, são 7% dos brasileiros que sofrem com o diabetes – e este número está crescendo, graças à sofisticação dos diagnósticos. 
Mesmo assim, muitas pessoas (quase um terço dos enfermos) não têm ciência desta condição, o que determina, no médio prazo, o surgimento de uma série de complicações. 
É importante ficar atento aos sinais e sintomas, para garantir a qualidade de vida.
O diabetes é uma doença crônica, na qual o organismo não produz insulina ou não consegue utilizar a insulina de maneira adequada. 
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que garante a entrada da glicose nas células.

Problemas energéticos

A glicose é o “combustível” do nosso corpo. É a partir dos açucares que absorvemos na alimentação – frutose, lactose, maltose, maltodextrina e a própria glicose (o açúcar refinado. C6H12O6, o nutriente mais simples do tipo), entre outros – que conseguimos obter energia. 
A glicose e o oxigênio, carregados pelo sangue arterial para o interior das células, produzem uma combustão semelhante à que ocorre no motor de um carro.
O portador de diabetes quase nunca tem sintomas no início do diabetes. Sede excessiva e dificuldade na cicatrização, no entanto, são sintomas praticamente evidentes do problema. 
No mundo todo, quase 400 milhões de pessoas são prejudicadas pelo diabetes – este número transforma a doença em uma doença mundial.

Os tipos de diabetes

São quatro os tipos do diabetes: mellitus tipo I e II, gestacional e insipidus. O diabetes mellitus do tipo I normalmente é diagnosticado na infância ou no início da adolescência, devido ao acúmulo de glicose no sangue. 
Os principais sintomas são: vontade frequente de urinar, boca muito seca e perda de peso sem causa aparente.
O diabetes mellitus do tipo II, que surge na idade adulta e quase sempre é provocado por hábitos alimentares inadequados, tais como a ingestão exagerada de gorduras e doces. Sedentarismo e obesidade também são fatores de propensão ao tipo II. 
Além do excesso de urina, os pacientes podem ter muita fome e sede, visão turva (a doença descontrolada é responsável por 80% dos problemas de retina) e dificuldade na cicatrização das feridas.
Em ambos os casos, o tratamento consiste em injeções diárias de insulina, além da alimentação sem açúcar e com baixa quantidade de carboidratos. 
No tipo II, a doença pode ser superada. 
Todos os pacientes precisam desenvolver um programa de exercícios físicos.
O diabetes gestacional, como o nome indica, surge durante a gravidez e pode ser detectado com um exame de sangue (em jejum) a partir da 22ª semana. 
Os sintomas são semelhantes ao do diabetes mellitus e podem ser normalizados com exercícios adequados e alimentação balanceada. 
Em geral, a doença desaparece após o nascimento do bebê.
O diabetes insipidus apresenta os mesmos sinais, mas não provoca aumento da quantidade de açúcar no sangue. 
A enfermidade é devida a alterações no sistema nervoso ou nos rins, que reduzem a produção do hormônio antidiurético (ADH), produzido no hipotálamo.
Os pacientes do tipo insipidus sentem muita vontade de beber água (consequentemente, também de urinar), em função da desidratação. 
O tratamento inclui medicamentos antidiuréticos e anti-inflamatórios. 
A alimentação deve ser pobre em sal e conter suplementos para repor o cálcio, potássio e outros sais minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

Os sinais de diabetes

O diabetes é considerado uma epidemia mundial e os números vêm aumentando ano a ano, em função principalmente do envelhecimento da população, mas também pela falta de exercícios físicos e alimentação inadequada.
A sede excessiva é um dos principais sintomas do diabetes, ao lado da necessidade incontrolável de fazer xixi a toda hora. 
Cansaço sem motivos ou fora do comum em atividades cotidianas também é um alerta para procurar o médico.
Aumento da fome, especialmente a vontade de comer frituras e doces, também acende o sinal amarelo, assim como uma rápida perda de peso. 
No caso do tipo insipidus, estes sintomas muitas vezes são acompanhados por cãibras e dores nas pernas, em função da excreção dos sais minerais.
Especialistas afirmam que alguns de seus pacientes relatam sofrer com dificuldade de concentração, visão embaralhada (especialmente à noite), ferimentos frequentes (dolorosos e com dificuldade para cicatrização), náuseas e vômitos. 
O diabetes reduz sensivelmente a qualidade de vida, inclusive prejudicando a atuação profissional.
De acordo com a Associação Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o diabetes, quando surge em adultos (inclusive grávidas), é uma doença silenciosa: os sinais só se apresentam quando a enfermidade já está bastante avançada.

O tratamento para o diabetes

O ideal é não esperar o surgimento dos sintomas. Pode ser uma situação muito pouco real para a realidade brasileira, mas devem ser feitos exames anuais de sangue (especialmente para quem tem histórico familiar da doença), para verificar o índice glicêmico, que precisa estar abaixo de 70.
Portadores do diabetes mellitus do tipo I precisam da reposição de insulina por toda a vida; o pâncreas, órgão responsável pela produção deste hormônio, trabalha de forma ineficiente, sem permitir o envio da glicose para as células. 
A carência de insulina é muito grande e, em alguns casos, pode ser inclusive absoluta.
No diabetes tipo II, que acomete quase sempre pessoas com 40 anos ou mais, o tratamento medicamentoso, quando aliado a determinadas restrições na dieta e à adoção de exercícios físicos, pode ser superado com relativa facilidade, quando o diabetes é diagnosticado precocemente. 
Os mais resistentes aos conselhos médicos, no entanto, podem ter o diabetes crônico. 
Nestes casos, a dependência das injeções de insulina pode se tornar permanente.
O diabetes gestacional é facilmente controlável, desde que a futura mamãe não negligencie as consultas e exames do pré-natal. 
Normalmente, ele desaparece com o tratamento ou depois do parto. 
Os principais fatores de risco são o ganho excessivo de peso durante a gestação e a primeira concepção tardia, depois dos 35 anos.
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