11 de agosto de 2016

EXTORSÃO - EXTORSÃO - Polícia de SP investiga Patrícia Lélis por extorsão ao chefe de gabinete de Feliciano; Entenda

A situação de Patrícia Lélis em relação à Polícia Civil de São Paulo não é das mais confortáveis. Na última quarta-feira, 10 de agosto, a estudante brasiliense passou a ser tratada como investigada, suspeita de extorsão.
Um vídeo gravado em sigilo por Emerson Biazon, o jornalista que seria um assessor do PRB, mostra Patrícia dialogando com Talma Bauer sobre valores, e agora a Polícia interpreta o cenário como um pedido de propina.
“Tem interesse dos dois, mas na gravação ela pede dinheiro”, afirmou o delegado Luís Roberto Hellmeister, titular do 3º DP. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o delegado afirmou que indiciará a jovem por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime, mas considera também indiciar Bauer, sem revelar em quais crimes.
O registro do vídeo foi feito no dia 30 de julho, no saguão do hotel San Raphael, onde Patrícia estava hospedada e os encontros entre o trio aconteceram.
No diálogo, Bauer diz que entregou R$ 50 mil a um emissário da estudante, chamado Artur Mangabeira. Patrícia teria conhecido esse homem de maneira indireta, pois ele seria namorado de uma amiga que ela mantém relacionamento apenas pela internet.
Quando Patrícia e Artur tiveram contato, ele se apresentou como agente da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), e teria feito a negociação para ele com Bauer. No entanto, Artur teria enganado Patrícia quanto aos valores recebidos.
Confira parte do diálogo gravado:
“Aí você vai falar com o Artur [Mangabeira], dar uns tapas nele”, diz a estudante.
“Com esse dinheiro dá pra você se resolver?”, pergunta Bauer.
“Os R$ 10 [mil]…”, diz Patrícia.
“Não, eu dei R$ 50 [mil] pra ele”, responde Bauer.
Surpresa, Patrícia Lélis demonstra irritação com a afirmação de Bauer.
“O quê? Não, ele falou que você deu R$ 10 mil”, diz, com tom de voz alterado, prometendo na sequência que se vingará de Artur.
“Bauer, eu vou enfiar a cara dele no chão […] Me promete que você vai fazer alguma coisa com ele”, pede a estudante.
“Eu não vou matar ele, mas eu dou um nó nele, alguma coisa eu faço”, responde Bauer.

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