De acordo com a Revista Isto É, a presidente afastada Dilma Rousseff criou em 2012 uma conta na Suíça.
A revelação bombástica, caso confirmada pelas autoridades brasileiras, representa uma bomba na política e pode prejudicar ainda mais a corrida da petista contra o impeachment.
O dinheiro que estaria na tal conta foi desviado em um esquema de propina conhecido como 'Operação Angola'.
Apesar da conta estar hospedada na Suíça, ela foi criada ainda nos Estados Unidos.
Com o registro CH300867900000516344, as ordens de pagamento chegavam através do banco Morgan Stanley.
Ao todo foram destinados mais de 230 milhões de dólares para a conta, quase R$ 700 milhões.
A operação, segundo a Isto É, teria tido a colaboração do ex-assessor parlamentar e chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo.
Ele era considerado uma espécie de braço direito do Partido dos Trabalhadores (PT). Giles era o homem que estava, por exemplo, a falar no nome da líder política do país que hoje luta contra o presidente em exercício Michel Temer, do PMDB. Jornalistas da revista dizem que há provas de que ele teria ajudado a buscar dinheiro ilegal para as campanhas de 2010 e 2014 de Dilma.
Essa última ainda está sob análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os dados já teriam chegado até às mãos do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. Ele teria acesso à provas cabais, que deixariam sem dúvidas de que a conta seria mesmo de Dilma.
Entre elas fotos e cópias de documentos originais com a assinatura da presidente, que já negou até publicamente ter conta na Suíça ao fazer uma citação indireta ao deputado afastado Eduardo Cunha, do PMDB carioca.
Quem teria ajudado o governo brasileiro na suposta investigação apontada pela 'Isto É' foi o Ministério Público Suíço.
Até mesmo documentos pessoais, como um passaporte e visto americano foram enviados. Além da conta da Suíça, Dilma teria criado uma também na terra do presidente Barack Obama.
Outros documentos dizem que a presidente vive em um condomínio avaliado em mais de R$ 10 milhões.
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