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Filme brasileiro
''O Menino e o Mundo'' vence Grande Prêmio Monstra 2014.
O filme brasileiro "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu, conquistou o Grande Prémio Monstra para melhor longa-metragem da 13ª edição da Monstra -- Festival de Cinema de Animação de Lisboa, anunciou hoje a organização.
CULTURA
O festival, que encerra hoje, está a decorrer desde o dia 13 de março no cinema São Jorge, em Lisboa, mas tem tido programação também no Museu das Marionetas, no Teatro Meridional e em várias escolas de Lisboa e de Almada.
Nas curtas internacionais estará "Mr. Hublot", de Laurent Witz, que recebeu este ano o Óscar de melhor curta-metragem de aimação, e também "Feral", do português de origem cabo-verdiana Daniel Sousa, que foi candidato ao mesmo galardão.
Ainda segundo a organização, "Boles", de Spela Cadez, uma coprodução Eslovénia/Alemanha, arrecadou o Grande Prémio Monstra para melhor curta-metragem.
Sobre o vencedor do prémio para longa-metragem, o júri da 13ª edição da Monstra sublinhou a "forma original, sensível e bela", com que o realizador "concretizou uma visão ingénua e poética do mundo globalizado".
Este filme, que conta a história de um menino que parte à procura do seu pai e descobre um mundo fantástico, dominado por estranhos seres e máquinas-bichos, foi também o vencedor do Prémio de Melhor Banda Sonora e o Prémio do Público.
Pela primeira vez, o festival Monstra atribuiu prémios a longas e curtas-metragens.
Quanto à premiada curta-metragem "Boles", de Spela Cadez, o júri considerou que este é "um filme bem equilibrado, que combina com mestria todos os aspetos da sua produção. Uma história clássica sobre um artista em crise criativa e a sua musa, contada com ironia e profundidade, oferecendo às marionetas uma dimensão contemporânea".
Na secção da competição portuguesa, "Carrotrope", de Paulo D'Alva, viu distinguido o seu filme com o Prémio Sociedade Portuguesa de Autores | Vasco Granja, pela sua "interessante visão sobre o cinema com um ambiente consistente e uma forte atmosfera", segundo o júri.
Na competição internacional de Longas-Metragens, "Cheatin" do norte-americano Bill Plympton, arrecadou o Prémio Especial do Júri e o filme "Tia Hilda!", dos franceses Jacques-Rémy Girerd e Benoît Chieux, venceu o Prémio Melhor Filme para Infância e Juventude.
Na competição internacional de Curtas-Metragens, "Villa Antropoff", de Kaspar Jancis e Vladimir Leschiov, da Estónia, recebeu o Prémio Especial do Júri, "Lay Bare", do britânico Paul Bush, o Melhor Filme Experimental, e "Kiki de Montparnasse", de Amélie Harrault recebeu o Prémio do Público Curta-Metragem.
Ainda nesta categoria, "A Minha Mãe é um Avião", de Yulia Aronova, "À Volta do Lago", de Noémie Marsily e Cark Roosens, e "O Coro em Tournée", de Edmunds Jansons, receberam menções honrosas.
Na categoria de curtíssimas, dedicada a filmes com menos de dois minutos, os vencedores foram "Robbery", de Jan Saska (competição internacional) e "World of Paper", de João Lagido (competição nacional).
A competição internacional de estudantes foi ganha pelo filme "Fishing Meteorites", de Nina Christen e Evelyn Buri e na competição de estudantes portugueses ganhou o filme "A Ventoinha e o Candeeiro", de Filipe Fonseca.
Os filmes "Ab Ovo" e "Underneath the Refuge" receberam menções honrosas, e "Kiosk" ganhou o Prémio do Público nesta categoria.
Na 13.ª edição, o festival dedicou uma homenagem ao cinema húngaro, exibindo uma retrospetiva dos últimos 50 anos, a mais recente produção do país e convidando alguns realizadores e artistas, como Ferenc Cakó, considerado um dos mestres do cinema de animação com areia.
Inserido na secção "Monstrinha", dedicada ao público mais novo, o festival teve a antestreia de "Asas do vento", o filme com o qual o realizador japonês Hayao Miyazaki anunciou a despedida do cinema de animação.
Nas curtas internacionais estará "Mr. Hublot", de Laurent Witz, que recebeu este ano o Óscar de melhor curta-metragem de aimação, e também "Feral", do português de origem cabo-verdiana Daniel Sousa, que foi candidato ao mesmo galardão.
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