A situação da senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, pode se complicar, de modo dramático, a depender do prosseguimento das investigações da Polícia Federal, em se tratando de um gigantesco esquema criminoso de distribuição de propinas. Vale lembrar que a senadora paranaense é uma das principais vozes defensoras do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-mandatário petista encontra-se preso na sala de Estado-Maior da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no estado do Paraná, ao cumprir pensa estipulada em mais de doze anos de prisão em regime fechado, por práticas criminosas de “colarinho branco”, no âmbito das investigações da força-tarefa de trabalho da maior operação anticorrupção em toda a história contemporânea do país, a Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância, por crimes de Corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância, por crimes de Corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Conclusão De Inquérito Baseado Em Relatório Sigiloso
De acordo com toda uma investigação profunda e de caráter sigiloso , já que agentes federais se debruçaram em relação às apurações de um esquema criminoso e extremamente complexo, as conclusões vieram à tona, a partir do papel-chave desempenhado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Nesse relatório da Polícia Federal constam as conclusões relacionadas a um esquema de corrupção que se delineou no Ministério do Planejamento. O Ministério do Planejamento, durante o período em que o esquema teria se passado, era comandando pelo marido de Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo.
De acordo com toda uma investigação profunda e de caráter sigiloso , já que agentes federais se debruçaram em relação às apurações de um esquema criminoso e extremamente complexo, as conclusões vieram à tona, a partir do papel-chave desempenhado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Nesse relatório da Polícia Federal constam as conclusões relacionadas a um esquema de corrupção que se delineou no Ministério do Planejamento. O Ministério do Planejamento, durante o período em que o esquema teria se passado, era comandando pelo marido de Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo.
Tudo acabou sendo feito, de acordo com a atuação de uma empresa que teria sido contratada pelo Ministério do Planejamento com o propósito de que fosse gerenciado o serviço de empréstimo consignado de servidores públicos.
Entretanto, em troca desse serviço, se iniciou o repasse de propinas a diversos políticos. A investigação em questão acabou sendo parte como desdobramento das apurações da Operação Lava Jato. Como a senadora Gleiso Hoffmann possui prerrogativa de foro privilegiado, valeu-se dessa medida para que pudesse ser investigada à parte, através do Supremo Tribunal Federal (STF) .
Segundo a Polícia Federal, por meio desse grande esquema criminoso desenvolvido no Ministério do Planejamento, Gleisi teria sido beneficiada em cerca de R$ 1,3 milhão, que teriam sido pagos no período que compreende os anos de 2010 e 2015. As investigações partiram de planilhas de escritório, já que os recebimentos eram provenientes das empresas Consist e TAM, o que acarretava o custeio das despesas de Gleisi, conforme a descrição no registro sob a rubrica eleitoral “Gleisi”. Apesar do recebimento de cerca de R$ 300 mil oriundos da TAM, não está constado qualquer prestação de serviço à companhia aérea, durante o período eleitoral.
Assim que os investigadores tentaram ouvir a justificativa da empresa área para o repasse do dinheiro à senadora petista, os mesmos não souberam explicar o ocorrido.
A conclusão das investigações da PF permitiram o entendimento de que Gleisi Hoffmann praticou crime de corrupção. Vale, no entanto, lembrar que Gleisi Hoffmann já é ré no Supremo Tribunal Federal (STF) em um outro processo, devido a repasses de mais de R$ 1 milhão, em caso de corrupção relacionado a desvios de dinheiro público da Petrobras.
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