16 de dezembro de 2016

SAÚDE EM 1º LUGAR - Existe uma maneira melhor para dormir - mas quase ninguém sabe!

Todo dia sua rotina deve ser esta: você acorda de manhã, trabalha o dia todo e vai para a cama bem depois que o sol se põe, possivelmente quando o relógio marca mais de 22 horas.Algumas noites você deve demorar a pegar no sono e algumas manhãs você acorda atordoado e exausto.
Todo dia sua rotina deve ser esta: você acorda de manhã, trabalha o dia todo e vai para a cama bem depois que o sol se põe, possivelmente quando o relógio marca mais de 22 horas.
Algumas noites você deve demorar a pegar no sono e algumas manhãs você acorda atordoado e exausto.
É isso mesmo?
Pois bem, um novo estudo revelou que existe uma forma melhor para dormir e manter a energia durante todo o dia e se sentir bem descansado.
E essa forma não é novidade, pois era utilizada alguns séculos atrás.
Normalmente os especialistas recomendam dormir oito horas de sono por noite.
Mas estudos recentes têm revelado que a nossa forma de dormir atual está toda errada.
Isso porque,  segundo historiadores e psiquiatras, o sono contínuo de oito horas não tem precedentes na história humana.
Como assim?
Senta, que lá vem história…
É o seguinte, muitas pessoas não tem um sono contínuo e acordam no meio da noite.
Boa parte dessas pessoas é incapaz de voltar a dormir logo em seguida.
Os médicos diagnosticam normalmente esta condição como um distúrbio do sono e prescrevem medicamentos para tratá-la.
Mas uma nova correta de estudiosos sugere os despertares noturnos não são anormais; são o ritmo natural do corpo.
O padrão dominante de sono, desde tempos imemoriais, era bifásico.
No passado, segundo os pesquisadores, os seres humanos dormiam em dois blocos de quatro horas, separados por um período de vigília no meio da noite com duração de uma hora ou mais.
Durante esse período, alguns ficavam na cama orando, pensando em seus sonhos, ou conversando com seus cônjuges.
Outros se levantavam, faziam tarefas ou até mesmo visitavam vizinhos antes de voltar a dormir.
Mas com a invenção da iluminação pública, da eletricidade e com o aumento no consumo de café o sono bifásico saiu de cena e entrou o modelo que hoje conhecemos como o “normal”: oito horas (ou mais) de sono contínuo.
As referências ao “primeiro sono” ou “sono profundo” e “segundo sono “ou “sono da manhã” são comuns em depoimentos jurídicos, literatura e documentos de arquivo do período pré-Revolução Industrial.
A partir dos séculos XIX e XX as referências ao sono segmentado foram diminuindo.
E hoje quase todos o chamam de "insônia".
A modernidade, com a iluminação artificial, prolongou a extensão do dia, o que permite aos seres humanos serem produtivos por mais tempo.
Mas também reduziu a noite e as pessoas agora dormem o suficiente de uma só vez.
O sono “normal” exige a renúncia aos períodos de vigília utilizados para romper a noite.
Mas algumas pessoas com ritmos circadianos fortes continuam a acordar no meio da noite.
Em 1992, o psiquiatra Thomas Wehr mergulhou um grupo de pessoas na escuridão por 14 horas todos os dias por um mês durante um experimento.
Nada de mais para nossos padrões naturais, pois a escuridão era uma realidade para os seres humanos antes do luxo de lâmpadas elétricas e tinha essa duração (14 horas) nos dias de inverno de regiões frias.
No entanto, levou algum tempo para que os participantes voltassem para o antigo padrão.
No entanto, na quarta semana, os indivíduos dormiam por quatro horas, acordavam durante uma ou duas horas, e depois voltavam a dormir por mais quatro horas.
Como voltar ao sono bifásico
O sono bifásico deve começar no início da noite.
Mas hoje, com a eletricidade, TVs, tablets, notebook e smartphones, é muito difícil dormir assim que o sol se põe.
Mas você pode fazer uma experiência.
Assim que escurecer, apague a luz e todos os eletrônicos que costumam prolongar sua noite.
Deite-se na cama e durma.
Você vai pegar no sono, mas certamente acordará no meio da noite.
Nesse momento, permita-se ler, orar, meditar ou mesmo trabalhar.
Em duas horas ou menos, você voltará a ter sono e dormirá por mais quatro.
E então acordará completamente energizado para o novo dia.
Talvez seja difícil no início, assim como o foi para as pessoas que participaram da experiência do dr. Thomas Wehr.
Mas a tendência é você se acostumar.
E, se mantiver esse padrão de sono, em breve se sentirá rejuvenescido.
Isso não é por acaso.
O sono bifásico aumenta a produção de dois importantes hormônios: a melatonina e a prolactina.
A melatonina é fundamental para regularizar o nosso relógio biológico e, assim, regular sono, fome e diversas funções no organismo, além de fortalecer nosso sistema imunológico.
Ela é produzido à noite, quando dormimos, mas somente se houver escuridão.
A prolactina e um hormônio que reduz o estresse e a ansiedade e existe um acréscimo na sua produção durante a vigília da noite, ou seja, entre as duas fases do sono bifásico.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

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