Entrevista: Dilma desafia críticos a apontar falhas nas obras da Copa "Só se for na próxima copa no Brasil".
A presidente da República reagiu essa quarta-feira (4) às acusações de atrasos na preparação das infraestruturas para a Copa do Mundo e, em entrevista ao “SBT”, desafiou quem quisesse apontar falhas e promessas não cumpridas.
“Eles (dirigentes da Fifa) fizeram a mesma coisa na África do Sul, o mesmo discurso. Estive na abertura das Olimpíadas de Londres. Eu sou chefe de Estado, estava há uma hora no trânsito. Desci e tomei um metrô. Eu não chegava. Eu quero saber: o que nós prometemos que não entregamos”, afirmou Dilma.
A presidenta continuou: “Estamos entregando toda a segurança, os 12 centros nacionais. Estamos entregando uma rede de fibra ótica, aqui não vai acontecer o que aconteceu em outros lugares, de celular não funcionar”.
Em entrevista na “SBT”, Dilma Rousseff afirmou ainda que todas as previsões sobre fatores que impossibilitavam a realização da Copa do Mundo no Brasil, como a necessidade de racionamento de energia ou até mesmo eventuais surtos de dengue, não foram comprovadas.
“Disseram que não teríamos Copa, porque não teríamos aeroportos prontos.
Depois disseram que a Copa seria um processo terrível porque teria epidemia de dengue. Nada disso aconteceu. Nada disso se verificou”, declarou a presidenta.
Dilma enumerou então o que foi feito para assegurar a realização do evento.
“Os 12 estádios estão entregues, os 12 aeroportos foram duplicados a capacidade de embarque e desembarque, e você não tem nem nunca terá, nesta época no Brasil, nenhuma possibilidade de uma epidemia de dengue, num momento em que a temperatura cai”
A líder petista afirmou que não vai ter qualquer “racionamento de energia nem durante a Copa, nem depois” e que o “complexo virta-lata significa isso, certa diminuição de nós mesmos”.
“A Copa no Brasil vai ser um sucesso. Nós estamos preparados, acredito que dentro e fora do campo”, terminou Dilma Rousseff.
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