Revelação:
Ex-presidente da CBF só tem R$ 100 milhões em conta secreta
O jornal francês “Mediapart” divulgou esse sábado (7) que o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, tem uma conta secreta no Mônaco com mais de 30 milhões de euros, ou R$ 100 milhões.
As autoridades do país estão investigando um caso de lavagem de dinheiro e, entre os suspeitos envolvidos no esquema, surgiu no nome do ex-dirigente da CBF, Ricardo Teixeira.
“Eu não quero ter de ficar explicando a situação a todos.
Quando se faz barulho interno e externo, nós estaremos na rua”, falou o diretor do banco do Mônaco, Jürg Schmid. Ele continuou.
“Nós, no banco Pasche, temos uma situação em que devemos provavelmente aceitar clientes que outros bancos certamente não aceitariam. Eu tenho um, o grande brasileiro”, falou o executivo em referência a Ricardo Teixeira.
Segundo Schmid, mais nenhum banco no país aceitou abrir uma conta para o ex-presidente da CBF.
”Eu sei muito bem que nenhum outro banco do Mônaco queria abrir uma conta dele. Agora ninguém o quer porque se trata verdadeiramente de uma fria”, contou o empresário-
“Mas nós fizemos tudo, já que temos a declaração de imposto e a declaração dos tribunais que dizem que não foi condenado”, justificou Jürg Schmid.
“Evidentemente, ele é conhecido, mundialmente conhecido. Portanto existe um risco de reputação”, concluiu o dirigente do banco.
Informações avançadas pelo diário francês “Mediapart” indicam que Ricardo Teixeira terá uma conta não divulgada com mais de R$ 100 milhões, ou 30 milhões de euros, no banco dirigido por Schmid.
Para o executivo, a origem do dinheiro não é o mais importante para o banco, escreve o Estadão.
“Sabemos que ele recebeu dinheiro em troca de favores, mas não são políticos.
Decidimos juntos que nós o receberíamos porque ele nos traz 30 milhões de euros e isso não é pouco”, afirmou Jürg Schmid.
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