BRASÍLIA, 24 Out (Reuters) - O governo realizou nesta quinta-feira
a primeira reunião para analisar os preços dos serviços durante a Copa do Mundo
de 2014 e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que o objetivo é
que seja praticado um "preço justo" durante o evento.
"Nós queremos
ter uma concertação nacional para que a Copa tenha uma boa receptividade e seja
receptiva a todos que venham ao Brasil e que o preço seja justo. Nós queremos
isso, esta é a nossa meta", disse Gleisi, que coordena o grupo, após a
reunião.
Segundo ela, o
governo terá um quadro mais claro sobre a demanda por passagens, hotéis e
demais serviços no início de novembro.
"Mas nós já
estamos fazendo levantamento dos preços no Ministério da Justiça, ...já temos
um acompanhamento dos preços como estão hoje, qual projeção que se faz",
afirmou a ministra a jornalistas.
Gleisi disse que a
Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) "fez um levantamento sobre os
preços nas cidades-sede mostrando que tem sim uma tendência para se aumentar
(os preços) não só em razão da Copa, mas sempre quando tem eventos maiores nas
cidades ou em momentos de maior movimentação de pessoas", explicou.
Foi marcada para a
próxima semana uma reunião entre o Comitê Interministerial criado para
acompanhar os preços e a qualidade dos serviços durante a Copa e as companhias
aéreas. O objetivo é discutir os preços dos bilhetes aéreos durante o Mundial,
além de soluções para atender a grande demanda esperada para o evento.
Questionada sobre a
necessidade de fazer mudanças na malha aérea para atender melhor os passageiros
durante a Copa, Gleisi disse que isso está em análise.
"Isto está
sendo analisado e conversado. A Secretaria de Aviação Civil está coordenando
isso junto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em um trabalho de
preparar nossos aeroportos e de considerar como vai ser dada a resposta à
demanda que nós vamos ter por movimentação", respondeu.
A ministra disse
que o Comitê de Acompanhamento de Preços, Tarifas e Qualidade de Serviços para
a Copa do Mundo deve fazer reuniões com vários setores econômicos, com a Fifa e
sua operadora de turismo, além das companhias aéreas.
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