28 de outubro de 2013

POLÍCIA FEDERAL QUER OUVIR SNOWDEN SOBRE ESPIONAGEM DO BRASIL.




Brasil

POLÍCIA FEDERAL QUER OUVIR SNOWDEN SOBRE ESPIONAGEM DO BRASIL.

Corporação conduz inquérito que apura quais informações foram violadas.



A Polícia Federal quer ouvir o ex-consultor da NSA (Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos), Edward Snowden, sobre as recentes denúncias de espionagem da Petrobras, do Ministério de Minas e Energia e da presidente Dilma Rousseff.

A informação foi dada pelo diretor de Inteligência da PF, João Alberto de Freitas Iegas, durante audiência pública da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Espionagem realizada nesta terça-feira (15).

Uma das prioridades e uma das vertentes do inquérito da Polícia Federal é ouvir o Snowden.

Para chegar à fonte direta das denúncias, já que as informações foram reveladas pelo jornalista Glenn Greenwald e pelo companheiro dele, o brasileiro David Miranda, Iegas diz que a PF vai recorrer a vias diplomáticas, uma vez que Snowden está asilado na Rússia.

 Vamos tentar chegar ao Snowden por meio de acordos e tratados internacionais,  com a ajuda dos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores.

Greenwald publicou reportagens com base nos documentos vazados por Snowden. O companheiro dele, Miranda foi detido em sua última passagem pela Inglaterra para prestar esclarecimentos sobre o assunto.

Segundo Iegas, o inquérito poderá ser concluído sem o depoimento de Snowden, mas o ex-agente “pode ter conhecimento de alguns detelhes que trariam novos elementos à investigação”.

O inquérito da PF foi aberto em julho e já foi feito um pedido de prorrogação.

Já a CPI é presidida pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e tem como relator o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Nesta terça-feira, além de Iegas, foram ouvidos o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), João Batista de Rezende, e o ex-deputado federal Marcelo Itagiba, que presidiu a CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas entre 2007 e 2009.

O objetivo da audiência pública é verificar se o Brasil é capaz de proteger o sistema nacional de telecomunicações de espionagens externas.

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