10 de setembro de 2013

DEPUTADOS FEDERAL CONDENADOS POR ROUBOS CUSTAM 80 MIL CADA UM. AOS COFRES BRASILEIROS.





BRASIL
“Isto é uma vergonha”
Deputados Federal condenados por mensalão custam R$ 80 mil por mês aos cofres Brasileiros.

Segundo a Folha de São Paulo, os ex-deputados condenados no processo mensalão devem custar à Câmara mais de R$ 80 mil por mês em pagamento de aposentadorias.

Segundo a mesma publicação, existem alguns deputados e ex-deputados com direito a receber aposentadorias como Valdemar da Costa Neto (PT-SP). O deputado vai ter direito a esse benefício da Câmara assim que terminar o seu mandato, pois ele está vinculado ao extinto IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas). Essa Previdência permite ao parlamentar se aposentar proporcionalmente após oito anos de contribuição e 50 anos de idade. Costa Neto, 64, terá direito a um valor mensal de R$ 16.773.

Na última quarta-feira José Genoino (PT-SP), 67, pediu aposentadoria por invalidez e tem assegurada uma aposentadoria de R$ 20 mil mensais devido aos seus anos na Câmara. No entanto, se lhe for concedida aposentadoria por invalidez, esse valor poderá subir para R$ 26,7 mil.

Roberto Jefferson (PTB-RJ), cassado em 2005, recebe, por exemplo, R$ 18.477 brutos como aposentado da Câmara.

A par desses exemplos, existem ainda os ex-deputados José Borba (PMDB-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE), também com direito à aposentadoria.

Cursos 24 Horas

Cursos Online 24 Horas

Cursos Online com Certificado - Educação a Distância - Cursos 24 Horas






POLICIA FEDERAL
ELAS JÁ SÃO VINTE POR CENTO DO EFETIVO.



Mesmo em “tempos de Dilma”, a primeira mulher a ocupar a Presidência da República, ainda há pouco o que comemorar. Milhares de colegas, servidoras policiais espalhadas nas diversas unidades da Polícia Federal Brasil afora, ainda esperam pelo dia em que seu valor como profissionais da segurança pública seja reconhecido.

A Polícia Federal, como outras organizações policiais, possui uma política discriminatória em relação à mulher. Sob o manto de falsa gentileza (ou protecionismo), policiais são designadas para execução de atividades administrativas, que poderiam ser desempenhadas por servidores da carreira de apoio ou, em alguns casos, por funcionários terceirizados ou estagiários. Mas lá é colocada UMA policial – como se elas não estivessem aptas para as atividades típicas da carreira policial.


As mulheres ainda são minoria, mas já representam mais de 20% do efetivo de 14 mil funcionários em atividade, incluindo policiais e servidores do plano especial de cargos da Polícia Federal. É provável que muitas das servidoras administrativas também já tenham sido vítimas de desrespeito ou tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, fruto do preconceito de gênero, em detrimento da competência profissional.

Os núcleos operacionais da Polícia Federal, de modo pouco inteligente, são transformados em verdadeiros “clubes de cavalheiros”, no melhor estilo inglês, onde a entrada de policiais do sexo feminino é totalmente indesejada, para não dizer proibida.


A cultura machista da PF desdenha de tal modo de suas policiais que em todas as unidades não existem equipamentos básicos de proteção adequados ao uso da mulher. Em várias outras, esses equipamentos nunca foram fornecidos, como os coletes balísticos. Aliás, falando em coletes, a Administração noticiou a aquisição, ainda no mês de janeiro, de mais de 11 mil unidades deste indispensável equipamento. 


Gostaríamos de comemorar tal iniciativa. Contudo, apesar de várias consultas, ainda não se tem informação sobre a efetiva aquisição de um único colete balístico adequado aos padrões femininos. Será que fomos esquecidas novamente?

E a aposentadoria da mulher policial? Mesmo na aposentadoria especial, outras trabalhadoras, como as professoras, têm sua isonomia constitucional respeitada, o que não ocorre com as profissionais segurança pública. Até o momento, as policiais estão sendo aparentemente sendo prejudicadas por optarem por uma carreira tida antes como masculina.

Quantas vezes os policiais federais já escutaram a expressão “polícia não tem sexo”? Muitos certamente a ouviram logo nos primeiros dias de aula no curso de formação da Academia Nacional de Polícia (ANP). Talvez ainda a ouçam ecoar até os dias de sua aposentadoria. Mas essa expressão não passa de uma mentira!

A polícia, apesar do termo substantivo feminino, é masculina. E mais, quase sempre é machista ou sexista. Usa-se a expressão no intuito de se persuadir as policiais a se deixarem tratar igual aos colegas do sexo masculino, nas situações e circunstâncias em que a diferenciação é garantida.

“ – Você não é polícia? Polícia não tem sexo!”

O curioso é que esta polícia sem sexo, raramente, nomeia mulheres para suas funções de chefia e direção.  Aliás, não poderíamos deixar de parabenizar a papiloscopista policial federal Ana Lucia Ferreira Chaves, empossada no cargo de diretora do Instituto Nacional de Identificação (INI), no dia 7 de março. Infelizmente, a sua indicação ainda é um exemplo raro na Polícia Federal.

Nossa expectativa é que os colegas policiais do sexo masculino entendam que as policiais federais não querem tratamento privilegiado. Apenas não aceitam discriminação. As mulheres estão na Polícia Federal porque são tão capazes quantos os homens. 

Não há (nem deve haver) cotas especiais de vagas para mulheres no concurso de ingresso na instituição.

Para conquistar o reconhecimento, a valorização e a dignidade profissional na carreira que todos almejam, é fundamental o respeito mútuo e o tratamento igualitário com aquelas que lutam todos os dias ao nosso lado para transformar a polícia que temos hoje na polícia que a sociedade brasileira espera e merece.


Bibiana Orsi é agente de Polícial Federal, formada em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco, é professora de Direito Penal e Administrativo e representante do Sindicato dos Policiais Federais em Foz do Iguaçu.
Fonte: Agência Fenapef









Nenhum comentário:

Postar um comentário