Corregedores da Justiça Eleitoral pediram nesta quarta-feira (10) ao relator da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), o adiamento da implantação do voto impresso nas urnas eletrônicas, previsto para começar em 2018.
“As previsões são que o Brasil gastará entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões com novos equipamentos e a manutenção, é um novo design, nova estrutura, nova complexidade, apenas para ter a impressão do voto. Ora, esse valor é tão grande que quase que se equipara ao valor do novo fundo eleitoral que se está propondo. Convenhamos, estamos vivendo num momento de profunda crise econômica”, alertou o corregedor-geral eleitoral, Herman Benjamin, acrescentando que o Brasil é festejado” em todo o mundo pelo voto eletrônico.
O voto impresso é a única maneira de derrubar os corruptos do poder por meio de eleições. Há anos o povo luta por esse direito e governo simplesmente se nega a implementar o sistema.
A manobra para não cumprir a determinação do Congresso começou há poucos dias com Gilmar Mendes.
Relator da reforma, Vicente Cândido também recorreu ao argumento orçamentário para defender o adiamento ou revogação do voto impresso. Assim como o ministro, ele disse que o valor previsto equivale ao que está sendo proposto para o Fundo Eleitoral, verba pública que passará a alimentar as campan
has, que não terão mais doações de empresas.
O povo não pode permitir que eles façam o que querem. Temos que voltar as ruas.
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