Sem mandato, sem foro e sem moral, Lindbergh Farias pode trilhar o mesmo caminho de Jean Wyllys
De acordo com o colunista do jornal ‘O Globo’, Lauro Jardim, o petista pretende deixar o Brasil.
“Não se sabe se por medo da Lava-Jato, que o acossa, ou de novas agressões, Lindbergh contou a amigos que pretende morar fora do país, de preferência, trabalhando numa universidade.”
Ou seja, o destino mais provável seria a Europa.
Em outubro do ano passado, “Lindinho” já tinha dito a amigos que temia ser preso após Bolsonaro assumir a presidência. Conforme noticiou a Veja.
A construtora OAS distribuiu entre 2010 e 2014 cerca de R$ 125 milhões em propinas e repasses de caixa dois a pelo menos 21 políticos de oito partidos .
A revelação é parte da delação premiada feita por oito ex-funcionários que atuavam na “Controladoria de Projetos Estruturados”, o departamento clandestino da empreiteira, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado e que era mantida até agora em sigilo.
O jornal O Globo teve acesso a um relatório de 73 páginas da Procuradoria-Geral da República (PGR) em que a procuradora-geral, Raquel Dodge, resume as revelações dos ex-executivos, contidas em 217 depoimentos, e pede providências ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo.
Os funcionários do setor revelaram os nomes dos políticos, as campanhas financiadas irregularmente, as obras superfaturadas para alimentar o caixa clandestino da empreiteira e o método de funcionamento do esquema.
Ainda conforme o jornal, a lista de beneficiários elencada pelos delatores é multipartidária e reuniria alguns dos mais proeminentes políticos do país no período.
Entre os acusados de receber propina estão o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União, além do ex-governador Fernando Pimentel (PT-MG), do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e do ex-ministro Edison Lobão (MDB-MA).
Vários outros teriam recebido caixa dois, entre eles o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o senador José Serra (PSDB-SP), o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral entre outros.
Derrotados no Senado quebram silêncio e falam do mau desempenho.
Parlamentares veteranos, detentores de forte liderança em seus partidos, senadores derrotados quebraram hoje (8) o silêncio e comentaram o mau desempenho nas urnas.
Após seis mandatos consecutivos, o senador Romero Jucá (MDB-RR) foi um dos derrotados. A disputa com Mecias de Jesus (PRB) foi acirrada e decidida voto a voto. “Por 434 votos, infelizmente não entramos no Senado.
Muitos ataques, muitas agressões e muitas mentiras fizeram com que eu tivesse essa condição de perder votos”, afirmou, em vídeo gravado em Boa Vista e postado em sua conta no Facebook.
Jucá disse que é hora de “levantar a cabeça” e que “a vida continua”. Ele lembrou que, até fevereiro, quando assumem os novos eleitos para o Congress, continuará no Senado, “trabalhando por Roraima”. O senador desejou aos deputados federais e a seus adversários eleitos no Senado que continuem trabalhando pelo estado e resolvendo os problemas da população
Derrotado nas urnas no Ceará, o presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), 66 anos, que tentava a reeleição, afirmou em nota que os cearenses “demonstraram seus anseios de mudança”.
O senador, que deixa o Congresso após mais de duas décadas, disse que recebeu com “reverência e respeito” a determinação das urnas.
“ Agradeço com muita honra e humildade aos 1. 313 .793 cearenses que seguiram confiando em mim. Recolho-me à vida pessoal. Desejo boa sorte e energia para os que foram eleitos.”
Outro senador do MDB com tradição no Congresso, Roberto Requião (PR), comentou o fracasso nas urnas.
Ele admitiu a derrota pelo Twitter, admitiu a derrota, ainda com base em pesquisas de boca de urna, logo após o final da votação. “Boca de urna do Senado, no Paraná, me tira da disputa para o Senado. Efeito Bolsonaro e duro ataque de infâmias e calúnias nas redes nos últimos dias?
Minha posição nacionalista não muda um milímetro , mas respeito a decisão do voto”, disse. Depois, com o resultado já confirmado, acrescentou: “Não sou nem serei avaro. Nem me perguntem se padeço. Se caráter custa caro, pago o preço”, afirmou Requião, um dos dissidentes da sigla, próximo ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Engrossando a lista dos sem mandato a partir de 2019, o petista Lindbergh Farias (RJ) também se manifestou. “Agradeço os 1.419.676 votos recebidos ontem. Fizemos uma campanha aguerrida, dialogando com o povo e defendendo os direitos do trabalhador.
Agora, a tarefa é eleger Haddad presidente no segundo turno, derrotando aquele que se diz anti-sistema, mas votou tudo com Temer. À luta!”, escreveu, no Twitter.
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) desejou sucesso aos candidatos que o superaram na disputa. “Parabéns Leila [ do volêi] e Izalci. O DF e o Brasil esperam muito de vocês.”
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