No ano de 2024, não sabemos ainda se existirão carros voadores ou outras promessas futuristas, mas uma coisa é certa: saberemos muito mais sobre o Sol do que sabemos hoje.
Isso porque a sonda solar Parker estará a uma distância de apenas 5,9 milhões de quilômetros da superfície do Sol, na missão da Nasa que vai explorar esse último canto do sistema solar que ainda não foi visitado por uma de nossas naves
Pode parecer muito, mas será a maior aproximação que uma sonda já terá realizado.
Tanto que a própria Nasa está falando de "tocar o Sol", pois, em termos espaciais, os quase 6 mil quilômetros de distância se tratam praticamente de um esbarrão.
Para se ter uma ideia, a Terra se encontra a 149,6 milhões de quilômetros da nossa estrela e Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, fica a 57,9 milhões de quilômetros.
Motivos e objetivos da missão que vai explorar o Sol
Com data de lançamento prevista para acontecer entre julho e agosto de 2018, a "Parker Solar Probe" faz parte de um programa da Nasa que quer explorar aspectos do nosso Sol que "afetam diretamente a vida e a sociedade", como foi anunciado no site da agência.
Porém, a agência já avisou que "provavelmente a sonda vai gerar mais questões do que respostas", dada a quantidade de descobertas que se espera.
O principal objetivo é sobrevoar uma região conhecida como coroa do sol.
A temperatura lá é de 1,3 mil graus Celsius.
3 principais objetivos da missão:
- Traçar o fluxo de energia que esquenta e acelera a coroa e os ventos solares;
- Determinar a estrutura e dinâmica do plasma e dos campos magnéticos nas fontes de ventos solares;
- Explorar mecanismos que aceleram e transportam partículas de energia solar.
Como a nave vai se aproximar do Sol
Partindo da Terra (azul, na animação acima) em 2018, a nave Parker (trajetória marcada em vermelho) vai demorar dois meses para chegar na órbita de Vênus (cor branca) e realizar a primeira "assistência gravitacional".
Esse é o nome de uma manobra espacial na qual uma sonda usa a gravidade de um planeta como impulso para ser "catapultada" no universo.
O movimento garante mais velocidade e economia de combustível e já foi realizado outras vezes pelas sondas da Nasa.
Gradualmente, a órbita de Vênus irá ajudar a Parker a se encontrar com a órbita do Sol, garantindo estabilidade e velocidade.
Quando a nave estiver no ponto mais próximo da estrela, estará percorrendo mais de 724 mil quilômetros por hora. Com essa velocidade, daria para fazer o percurso Rio de Janeiro-São Paulo em dois segundos.
Detalhes da nave
Além da temperatura altíssima de 1,3 mil graus, a sonda irá receber muita radiação do Sol. Para que os componentes não derretam, a Nasa construiu um escudo de carbono com espessura de 11,43 centímetros.
A Parker é composta por quatro instrumentos projetados para estudar os campos magnéticos, plasma, partículas de energia e coletar imagens dos ventos solares.
O nome da sonda é uma homenagem ao astrofísico Eugene Parker, que em 1958, formulou teorias sobre o comportamento do Sol, postulando que matéria e magnetismo "escapavam" do Sol a ponto de afetar outros planetas.
Suas ideias se provaram reais anos mais tarde.
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